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    Fábrica Abandonada

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    Mensagem por Guillotine Cross; Ter Abr 11, 2017 7:36 pm

    blood boy

    O único olho visível do albino e que ainda estava 'funcionando' encarava profundamente o da garota, procurando por uma resposta, um porquê. Estava tão indignado com aquela situação, e o coração sentia um aperto forte toda vez que lembrava-se daquele bem precioso em sua mão. Ele possuía tanto valor, praticamente uma vida inteira para Silence. Porém, quando a mesma começou a falar, mesmo sem jeito, que sua mão começou a tremular. Não podia acreditar, não podia deixar-se cair em uma mentira como aquela! O colar pertencia a apenas uma pessoa, e ela era única e insubstituível, assim como os seus pais. Mas todos eles já haviam ido embora, e apenas D. havia sobrado. Era de sua responsabilidade cuidar deles, protegê-los com todo amor, e falhou de forma que nunca poderia se perdoar. No entanto, antes de toda aquela destruição e um mar de memórias ruins surgirem, sua vida era tão feliz apesar das dificuldades.. Eles ficariam juntos como uma família nunca foi, mas como deveria ser. E era justamente aqueles presentes que representavam uma união inquebrável, ou que apenas o algoz acreditasse ser.

    Por isso, respirou fundo, enchendo os pulmões de ar. Fez-o com firmeza, tentando engolir toda aquela tensão que tomava conta do seu corpo, em um conflito interno que nem ele mesmo conseguia compreender. Ao mesmo tempo que seu cérebro bem treinado tentava mostrar-lhe que não poderia perdoar aquela fada, qual parecia estar sentindo o mesmo que si de alguma forma, o próprio coração batalhava. O mesmo ordenava que não mexesse um músculo para machucar a menor, e que deveria abrir os olhos para a verdade. Aquela pessoa bem diante de si poderia ser alguém de extrema importância, e que tantas coincidências não podiam ser nada menos que o destino querendo revelar a história que não foi contada. Porque doía e aquecia tanto. Aquele toque que recebia da de cabelos azulados tinha a mesma temperatura quente que o da sua pequena irmã, e ela lembrava-o tanto da Raelyn, praticamente trazendo à tona os sentimentos e lembranças de quando era um pequeno garoto e sempre estava a repassar antigas histórias, quando brincava com ela.

    Foi quando ouviu aquele nome, e sentiu toda a sua razão e pose firme desabar. Pela segunda vez em toda a sua vida, o seu coração não estava enganado. Porque ninguém em todo universo era capaz de reconhecê-lo por Dimitri, no sentido mais literal da palavra, onde acreditava que apenas os mortos o conheciam. No entanto, não havia erro, não havia imprecisão ou falha. Os olhos do homem, então, lentamente começaram a derramar lágrimas. Estava incrédulo e chocado de tanta felicidade remoída com vários outros sentimentos que não era capaz de identificar em tamanha ação, e enquanto lentamente aquelas pequenas gotículas faziam seu rastro, deslizando pela própria bochecha, levava as mãos até as maçãs do rosto da menina. Olhava-a como se não pudesse estar realmente ali, estremecendo. Algo parecia queimar.

    Raelyn? Você é a Raelyn..? — perguntava o rapaz com a voz meio embasbacada devido ao choro, tendo realmente se descontrolado e não aguentado o peso de tantas emoções. Talvez fosse aquele quem mais se sentiu atingido devido aquilo, e não possuía um pingo de hesitação ou medo de demonstrar aquele lado para mais alguém que tinha certeza poder confiar, apesar de não ser algo extremamente desesperado e visível. Seu rosto continuava levemente passivo, de certa forma — Você está realmente aqui, Rae..? — questionava mais uma vez, ao mesmo tempo que puxava o colar que fazia par com o da mais nova, para fora das vestes, querendo dar a prova definitiva que não estava enlouquecendo ou algo do tipo. Logo, elevou-o até a altura dos olhos de ambos, apesar da diferença clara, acabando por soltá-lo logo em seguida e segurando nos ombros alheios, na intenção de trazê-la para perto e poder a abraçar com força. Já havia soltado o Katar há bastante tempo.

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    Mensagem por Raelyn Ter Abr 11, 2017 9:29 pm

    A cada segundo que se passava, a garota acreditava cada vez mais que tinha ficado completamente louca. Ouvia o respirar do garoto, encarando seus pés, sem coragem de voltar a olhá-lo diretamente. Depois de tudo que fez ao descobrir que o mesmo estava morto, estaria encontrando-o novamente, em uma situação dessas? Eles acabaram de matar um monstro, juntos, sem sequer saber o nome do outro. Se ele fosse realmente o irmão, porque ele havia achado que ela estava morta? O que havia acontecido? E assim diversas perguntas iam se formando, até assustar-se com as mãos do garoto em suas bochechas. 

    Podia acreditar que todo o ar do local havia desaparecido, afinal não conseguia respirar. Seu pequeno corpo contraiu-se, ao sentir o toque, e notava pequenas gotículas caindo aos pés dos dois. Lentamente, erguia os olhos, deparando-se com os dois colares, confirmando tudo. Abruptamente, já estava nos braços do albino. Com as mãos trêmulas, retribuiu o carinho, agarrando-se nas roupas do rapaz, enterrando o rosto em seu ombro. Não sabia o que responder. Em algum momento, havia começado a chorar. Não sabia quando, mas seus soluços confirmavam que era verdade. Depois de tanto tempo segurando-se, agora podia chorar sem sentir que estava decepcionando alguém. 
    E-eu... Eu disse pra não impor quem eu te lembrava sobre mim e... — entre soluços e choros, falava em um tom levemente alegre, como se estivesse tentando rir. — N-no fim, nós é-éramos a mesma pessoa...!!

    Afastou-se do mesmo, mas não muito, estando apenas alguns centímetros de distância, e o socou no peito, com os punhos bem fechados. 
    Por to-todo esse tempo!! Eu achei que você tava morto!!

    Sentia tantas emoções ao mesmo tempo que a Raelyn de antes, a que geralmente nunca demonstrava seus sentimentos no rosto, parecia de mentira. Sua feição era uma mistura de indignação, felicidade, alívio e, mesmo que um pouquinho, raiva. Nesse pontoa altura, já havia chorado quase dois rios, e continuava para totalizar três. 
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    Mensagem por Guillotine Cross; Ter Abr 11, 2017 10:28 pm

    blood boy

    Finalmente sentiu a menor nos próprios braços após tanto tempo, e com carinho, o albino retribuiu o toque, envolvendo-a. Não conseguia fazer nada além de deixar o restante dos seus sentimentos serem expressados através de lágrimas e apertá-la ali, completamente bobo e sem saber como reagir, na realidade. Havia tantas perguntas que queria poder fazê-la de uma vez só, porém, imaginou que teriam bastante tempo daquele momento em diante, e de alguma forma, até mesmo seriam capazes de desenvolver uma relação normal. O problema é que o normal de ambos, talvez, fosse aquele tipo de coisa que presenciaram juntos há pouco. No entanto, aquilo não era mais hora de preocupações. Aproveitaria nem que um pouco algo que achou que nunca mais teria de volta, porque o amor de família é insubstituível. Então, foi quando estava prestes a comentar sobre qualquer coisa, que recebeu aquele soco bem dado, fazendo-o rir por conta do impulso que tomou para trás. Raelyn era forte — Também achei que você estava, e agora, o que devo fazer, Rae? — ele a olhava, tombando a cabeça e puxando a máscara preta para baixo, deixando um sorriso alegre se formar nos lábios. Lentamente, então, Dimitri secava as próprias lágrimas, tentando recompor-se apesar de fungar. 

    Eu.. Nossa. Eles haviam me dito que você havia morrido. Eu te procurei por todos os lugares. — falava, incrédulo como havia acreditado em toda aquela falação. E junto a isso, D. não conseguia tirar da cabeça os pensamentos em como a mesma havia sobrevivido naquele mundo tão perigoso e turbulento por todos aqueles anos, e claro, o que havia feito para ter conseguido. Como era sua vida, agora? O que fazia? Foi quando notou que a melhor forma de conseguir respostas era primeiramente terminar a missão, assim livrando-se por fim da mesma que apenas trazia-os mais e mais surpresas, umas boas e outras ruins. Então, disse: — Vamos subir para pegar aqueles documentos? Temos muito o que fazer, não acha? — e sorriu novamente, erguendo a máscara para cima dos lábios após apanhar o Katar do chão. Estava realmente mais animado e agitado que antes, sendo como algo como uma calmaria alegre após o furacão de sentimentos. Podia sentir o seu sangue borbulhar.

    Logo, Silence levou a mão canhota até os cabelos da mais nova, sendo seu lado dominante, e bagunçou-os, até enfim subir as escadas e ir até o segundo andar. Enquanto os degraus eram passados, não se conteve em comentar baixo: — Realmente imaginei algo mais fofo para você como trabalho, mas posso dizer que estou orgulhoso. — e prendeu o par de armas num apoio do cinto, de forma que elas não ficariam se balançando e atrapalhando-o enquanto andava. Assim que chegou no local, aproveitou para responder sua esposa, tendo perdido a noção de tempo enquanto lutava com aquele monstro: ''Amor, eu ainda estou terminando por aqui, certo? Por favor, me espere mais um pouco. Prometo que darei um jeito naquele maldito.'', e enviou. Também não via a hora de voltar para casa, sendo sua 1º prioridade.

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    Mensagem por Raelyn Ter Abr 11, 2017 11:05 pm

    Começava a se recompor, limpando suas lágrimas ao mesmo tempo que ele, voltando a ter sua expressão neutra de sempre. A unica diferença é que seus olhos e bochechas estavam levemente avermelhados. Suspirou, percebendo que ambos acreditaram em mentiras, por todo esse tempo. 
    ... Eles também me falaram que você tinha morrido e eu... Eu hã... Entrei em pânico e queimei todo o orfanato...            Sem querer, claro. 

    Falou, sem jeito, já tendo pego seu colar de volta, ajeitando-o em seu pescoço. Colocava-o, novamente, para dentro das roupas, enquanto se lembrava do motivo de estarem ali: os documentos. No mesmo momento, o irmão havia sugerido que voltassem a procurar pelo que vieram, e Raelyn apenas sorriu, notando que, mesmo separados, ainda tinham uma certa conexão. 
    Bom saber que não sou a única a pensar sobre isso.

    Recebeu a carícia, agora controlando todos aqueles sentimentos que recém explodiram. Subiu, logo atrás dele, e riu com o comentário. 
    Hm... O que seria mais fofo que uma dançarina que às vezes trabalha como ladra?
    Comentou, enquanto tentava limpar os líquidos grudados em seus braços, criados pelo monstro. 
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    Mensagem por Guillotine Cross; Ter Abr 11, 2017 11:48 pm

    blood boy

    Ele acabou por abrir um sorriso no rosto, apesar deste agora permanecer escondido graças a máscara. — Deveras fofo, diria — e começou a procurar atentamente, olhando por todos os locais possíveis, desde o chão até sobre os móveis, e atrás dos mesmos. Não deixou um local sequer escapar, estando na busca por qualquer pequeno documento e mapa, mesmo que eles estivessem aos pedaços. O importante era trazê-los até o local mandado, se não acabaria sendo o motivo do trabalho de outra pessoa. Logo, continuou — Eu trabalho, bem.. Alguns dizem que sou um assassino, algoz, mercenário, e sinônimos. Mas me considero um justiceiro. — disse, enquanto dava de ombros. Não podia se dar ouvidos a tudo que você escuta, porque a história contada do ponto de vista de alguém pode não ser o seu, e assim por diante. No caso de Silence, ao menos acreditava firmemente e de forma decidida em seus ideias, quais não conseguiam achar de forma alguma, bondade em burgueses. Não havia espaço para coisas boas em corações preenchidos de dinheiro. Pouco estava se importando em ter um nome manchado, desde que no final pudesse carregar consigo o legado que nunca desistir. Sua mensagem não seria mais silenciada.

    Assim, apesar da demora, finalmente acabara por achar boa parte dos documentos e mapas. O albino, então, empurrou alguns destroços que estavam sobre uma mesa velha, deixando tudo o que havia encontrado separado de forma organizada sobre a mesma, tirando um pouco de sua poeira e dobrando-os com cautela para não desgastar aqueles mais velhos e acabados. Sua mochila era bem cheia, mas acharia espaço para guardá-los. Havia demorado razoavelmente para achá-los, a maioria parecia inclusive ter sido posicionada de forma estratégica para que não fossem achados, sendo algo estranho. Porém, resolveu sequer comentar sobre, afinal não possuía dificuldade alguma para afastar móveis ou levantar restos de construção. O problema é que algo chamou-lhe realmente atenção, fazendo com que chamasse Raelyn — Pode me fazer um favor? — questionou, estendendo o mapa sobre a mesa e o esticando, mostrando o que estava desenhado. Era realmente intrigante, algo que nunca havia visto pessoalmente antes: uma rota marítima — Eu gostaria que refizesse esse mapa para mim. — agora, comentava baixo, olhando para os lados, enfim debruçando-se sobre a madeira velha. Durante sua caça, aquele em especial captou a atenção de D. Se seus planos acabassem de forma certa, era hora pensar bem maior e melhor.

    Aliás.. eu já te vi trabalhando naquele bar. 

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    Mensagem por Raelyn Qua Abr 12, 2017 12:09 am

    Apenas sorriu, como resposta para o trabalho do irmão. De alguma forma, também começara a se sentir orgulhosa, mesmo que o mais velho seja ele. Deu de ombros, então, o ajudando a procurar as partes dos documentos, o que não foi muito desafiador para ela. Junto do irmão, que havia organizado quase todas as páginas em cima de uma mesa velha, notaram que toda aquela papelada junta formava uma mapa. Seus olhos brilharam, e agora ela começava a ficar levemente ofegante.
    Eu... Eu amo mapas. 


    Comentou, totalmente fixada, e, ao ouvir o pedido do albino, não perdeu tempo, retirando a mochila das costas e largando-a sobre a mesa, pegando um de seus cadernos e arrancando algumas páginas, junto dos lápis, e em seguida começava a copiar cada detalhe daquilo que recém haviam achado. Tirou o pano que cobria seu rosto, colocando-o de lado por alguns segundos, para segurar alguns lápis com a boca, trocando-os com os que rabiscava conforme a necessidade. Mas, mesmo extremamente concentrada naquilo, não deixou de ouvir o comentário feito por Dimitri.
    É mesmo? Nossa, faz tanto tempo... Eu não... Eu não me lembro direito. Afinal eu geralmente atendia os mais velhos ou aqueles que tinham mais dinheiro, já que provavelmente dariam uma gorjeta mais... "gorda"... caso fosse uma mulher nova que os atendessem. 


    Falava, sem muita dificuldade, e riu, terminando de rabiscar. 
    Endireitava sua pose, comparando o que havia acabado de desenhar com o trabalho original, um pouco orgulhosa de si mesma. Tratava de guardar suas coisas rapidamente, em seguida recolocando o pano por cima do rosto. Por alguns segundos, parou e ficou encarando o nada, pensando.
    Sinceramente, eu não faço ideia pra onde ir agora. Posso te seguir só pra ver se conseguimos alguma informação sobre para o que servem esses mapas? Rotas marítimas não são muito utilizadas hoje em dia, acabei ficando curiosa. 
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    Mensagem por Guillotine Cross; Qua Abr 12, 2017 12:46 am

    blood boy

    O albino simplesmente continuou debruçado sobre aquela madeira, compartilhando sua atenção entre duas coisas: os documentos e as mãos hábeis da mais nova que pareciam fazer uma réplica perfeita do mapa, não podendo deixar de notar que ela era realmente boa no que estava fazendo. Por conta disso, apenas deixou que fizesse seu trabalho sem interrupções, primeiro ouvindo o barulho do rabiscar do lápis contra a folha, e em seguida, as suas palavras sobre o bar. Acabou por balançar levemente a cabeça, rindo abafado contra a máscara — Não fui para essas coisas, haha. Eu já sou casado. Estava apenas descansando. — disse com tamanha naturalidade as palavras, sem imaginar se seria um choque ou não para a menor. Inclusive, toda essa história de reencontro também acabaria assustando a própria esposa, onde finalmente poderia contar com mais clareza detalhes sobre seu passado. Mas, sentia-se levemente preocupado em relação aquele comentário. Sempre os mais cheios de dinheiro ou com mais idade eram conhecidos por suas más intenções sobre pessoas de pouca idade como Raelyn, e jurava por Deus que se alguém tivesse a assediado ou feito qualquer coisa do gênero, mataria-os sem hesitar. Isso era uma tamanha falta de respeito com a mesma em seu trabalho.

    Então, quando a mesma finalmente terminou, bufou devido aos próprios pensamentos e concordou ao balançar positivamente a cabeça, se erguendo aos poucos da posição como estava — Claro. Também estou interessado em saber sobre essa rota marítima. — e quando finalmente pegou a cópia do mapa para guardar na própria mochila de forma segura e bem escondida entre as mudas de roupa, admirou o trabalho feito pela menina com orgulho, sabendo que o resultado era realmente gratificante desde o rabisco. Desde criança a irmã realmente gostava bastante de gastar seu tempo desenhando ou dançando, refletindo o seu atual trabalho — Isso ficou ótimo. — dizia para a mesma com certa alegria no tom, visto sua expressão parecer totalmente neutra por trás da máscara. Enfim, terminou de organizar as próprias coisas, guardando as armas e retirando a jaqueta que utilizava para fazer o mesmo, além de usá-la para limpar a mais visível parte do sangue e gosma que havia recebido graças ao monstro e sua morte nojenta. Acabara ficando apenas com uma camiseta branca sem mangas, logo, puxando a chave da moto dos bolsos.

    Dessa forma, ambos desceram as escadas até o lado de fora da fábrica abandonada, deixando-a para trás logo em seguida após ligar a moto e dar partida para longe, começando seu longo caminho até o Orfanato Sunshine. Como da vez anterior, estava em uma velocidade média, mas agora mais acelerado. Faria o possível para chegarem o mais rápido possível até o local.

    [ MDT: Campos. ]

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    Mensagem por Raelyn Qua Abr 12, 2017 1:04 am

    Ela ria, da primeira parte do comentário, em seguida engasgando com o resto. Tossia, forte, a procura de ar. Obvio que ele deve ter tido uma vida muito diferente da dela, além do mais que era mais velho mas... Não esperava ouvir que o mesmo havia casado. Após recobrar sua postura, riu, alto. 
    Espero que minha cunhada seja bonita ~

    Respondeu os elogios com um sorriso forçado, como brincadeira. Ajeitava a mochila nas costas, além de arrumar a lança para não a incomodar, com um pouco de inveja pelo irmão poder tirar a jaqueta, e ela ter que ficar com aquelas roupas imundas. Deu de ombros, seguindo-o até a moto, sentando atrás dele e mais uma vez o agarrando com força, agora menos desconfortável.

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