Hospital

Um edifício grande, de três andares, afastado da área comercial, apenas acessível pelas ruas da mesma.  A arquitetura é minimalista, sem muitos detalhes, com muita natureza ao redor, além de bancos e algumas áreas para exercício para pacientes residentes. A edificação é vasta, e pode ser vista de longe, toda branca, com muitas janelas e diversos blocos que se ramificam.
No primeiro andar temos a recepção e áreas direcionadas para recreação, desde salas infantis para salas direcionadas aos mais velhos, decoradas com flores e plantas, com o intuito de arejá-las. Na ala leste há diversas salas direcionadas a reuniões, sempre bem frequentadas por estagiários e estudantes. Na ala oeste temos as salas direcionadas para os empregados, como alguns quartos com diversos beliches (para quem tiver que virar a noite) e outros apenas com mesas para descanso.
O segundo andar é todo dedicado para as salas de atendimento, assim como a ala psiquiátrica, com médicos mais renomados ganhando salas só para eles.
No terceiro andar encontramos as salas para pacientes, tanto as em conjunto quanto as particulares, todas bem equipadas e limpas, ganhando atenção das diversas enfermeiras que trabalham no local.
O prédio todo é monitorado 24 horas, com seguranças em diversos cantos de todos os andares, assim como rondas na rua. Ele atende desde os mais pobres aos mais ricos, sem discriminação.

— Uh? — Um sorriso calmo se estabeleceu nos lábios de Faith quando viu a mulher passar apressada e aquelas palavras que para muitos, soaria ofensiva. — Eu sei. Só estava revendo uns exames. Vou deixar isso com o chefe. — Apontou para as pastas amarelas com a cabeça, terminando de tomar o café que tinha no copo e jogando-o no lixo, pegou as pastas e todas as outras coisas nas mãos e sorriu novamente — Até a minha volta. Vê se não roube meu cargo, uh? — Falou em tom de brincadeira, mas logo, passou apressada até a sala do Chefe do departamento cirúrgico.

Caso fosse outra ocasião ele sabia que estaria com o cu trancado o suficiente para ter câimbra. No entanto o sorriso permanecia ali enquanto ele segurava a mão da moça que estava em seu peito e a retirava com um empurrão.

ー Para sua infelicidade e o meu prazer, a ordem foi do alto escalão, estrelinha. Ao que parece nosso hospital foi comprado por uma empresa bilionária e anonima... Sinto muito, eu acho que a falência não é um ponto da minha rota planejada para as férias. ー O sorriso se alargou ainda mais apos dizer aquilo tudo, quase cuspindo as palavras para a mulher.