a seven nation army couldn't hold me back;
Ás vezes, sentia-se com esperanças sobre a humanidade. Pensava que algum dia eles poderiam notar o erro que estavam cometendo, a forma como estavam agindo tão futilmente e matando lentamente a si mesmos. O mundo não precisava de toda aquela riqueza que estavam a procura, ou a quantidade de mentiras que contavam por benefício próprio. O mundo precisava de cuidados, e que todos se unissem. Porém, eram incapazes de fazer isso. Cuspiam no local que foram criados, maltratavam-o sem dó e se importavam somente com seus umbigos. E por conta disso, não especulava estar no direito de deixar de ser o que havia se tornado tempos atrás, após aquele acontecimento tão intenso. Porque não era um assassino;
D. era um justiceiro.
Foi graças a isso que, assim que o sol nasceu, o albino encontrava-se vagando entre a escuridão dos sombrios casarões burgueses. Sua vítima conversava no belo jardim; Havia uma pequena mesa recheada de guloseimas e chá, enquanto o contratante X elegantemente observava-o, rindo e jogando a conversa fora. Falaram por longos minutos sobre a vida, riquezas e não demorou muito para que palavras podres cheia de corrupção surgissem. Era tão ingênuo e ganancioso. Desejava mais, apesar de ninguém ter para dar. E logo, adentraram a mansão, dando início a seu momento de horror. Um estalo alto das portas fechando-se foi escutado assim que deram o primeiro passo na cerâmica, e em seguida, uma luz vermelha preencheu-os. O eco era alto e claro, onde murmúrios assustados tornaram-se chamados grossos por seus mordomos. Porém, ninguém veio. Não havia mais ninguém além dos dois ali dentro quando eles mais precisaram. Então, as risadas começaram; Deboche, pena, zombeira. Insanidade, talvez? Elas eram estridentes, tanto quanto o som do vidro e da porcelana que se despedaçavam pelo chão impiedosamente. Pareciam estarem sendo esmagados, onde tudo acontecia muito rápido e de forma curta, como um redemoinho prestes a devastá-los vindo de uma só vez.
Foi quando os passos finalmente deram sinal. Os solados tamborilavam em uma dança charmosa, como se estivesse pisando nesses cacos, enquanto sons aleatórios descarregavam uma onda de temor pelos corpos alheios de ambas presenças. Estremeciam tanto ao tentarem encarar aquilo que não viam. Porque sim, o medo era invisível, o destino era perspicaz e a morte era imprescritível. E aquela voz suave que parecia cantarolar algo enquanto o homem gritava e grunhia de fúria, seria o seu dono o mesmo responsável por ceifar a insignificante vida de um desonesto qualquer. Consequentemente, os próprios segundos foram seus últimos, marcados como arte; Uma figura negra descera como um pássaro dos céus do seu teto, enquanto uma peça de xadrez acompanhava-o com triunfo, a voz robótica anunciado sua chegada —
Xeque-Mate. O Rei está morto. — e no mesmo segundo, o longo katar de lâminas banhadas em escuridão cortaram-lhe junto o pescoço, a cabeça, deixando que a posição final fosse corrompida e banhada por sangue brilhante e abundante.
Os olhos avermelhados simultaneamente apenas observavam a cena com deleite, deixando que aquele indecoroso líquido pingasse sobre si e o contratante X; Ambos, agora, encontravam-se em uma situação tensa, e a única coisa que o mesmo seria capaz de se lembrar era de estar nas costas de
D., ao mesmo tempo que o teto caia vagarosamente pela sua visão, permitindo-o ver o exato momento em que todos os cacos de materiais que havia estraçalhado, tornavam-se o leito de morte e túmulo do grisalho, cobrindo-o com um lençol branco de destroços. Logo, estaria acordado em casa após testemunhar o ocorrido, e Silence, tendo certificado que não deixara para trás nenhum rastro, pista ou digital, foi embora para uma caverna qual havia descoberto em seus tempos de adolescente foragido. Ela sempre era fria e misteriosa, mas simpatizava com sua estranheza como a mesma fazia por si.
Então, encontrava-se encostado em sua parede úmida, a máscara abaixo do queixo cobrindo seu pescoço e as pernas estiradas para frente, onde o colar de sua família repousava sobre o peito. Mais um fora punido por eles, e estilosamente, se podia dizer; matou-o estando vestido com seus bens materiais —
Arrume-me um trabalho. — disse ao homem que trabalhava num bar na outra linha do telefone, a mão deslizando pelo suor que escorria por sua testa, enquanto a canhota segurava o aparelho. Não podia descansar um só segundo, e a moto já estava do lado de fora na procura de uma caminhada.
there's no great genius without some touch of madness